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PROJETO DE LEI Nº 015/2025 | |||
PROJETO DE LEI N° 015/2025 Iniciativa: Vereador ANTONIO MICHALCHESZEN
Súmula: "Denomina de RUA JOSÉ VIVIURKA, trecho de via pública localizado na região do Barro Preto, sentido à Linha Barra Grande, nesta cidade, e dá outras providências".
O POVO DO MUNICÍPIO DE PRUDENTÓPOLIS, ESTADO DO PARANÁ, POR SEUS VEREADORES NA CÂMARA MUNICIPAL, APROVOU E EU PREFEITO MUNICIPAL SANCIONO A SEGUINTE:
LEI
Art. 1° Fica denominada de "RUA JOSÉ VIVIURKA", trecho de via pública que se inicia a partir da rotatória de acesso à Escola Municipal Clotilde dos Santos Gomes, seguindo-se até encontrar o limite de delimitação do quadro urbano municipal, nas imediações da propriedade da família Krupa, a qual atualmente é conhecida popularmente, como Barra Grande, a qual ainda não possui identificação formal.
Art. 2° Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Sala do Plenário, 15 de maio de 2025.
VEREADOR ANTONIO MICHALCHESZEN
JUSTIFICATIVA:
O município de Prudentópolis possui duas localidades com nomes bastante similares, uma denominada Linha Barra Grande e outra Alto Barra Grande. O trecho que se inicia na Av. São João, trevo de acesso a Escola Municipal Clotilde dos Santos Gomes até a Rua Athaide Gomes da Silva extraoficialmente foi nominado como Rua Barra Grande(não consta Lei criando esse logradouro) e essa definição tem causado inúmeros contratempos, principalmente as pessoas e empresas que utilizam o GPS como meio de localização, visto que ao buscarem a localização da Rua Barra Grande, são direcionadas para a localidade de Alto Barra Grande, por exemplo. Outro contratempo gerado pelo fato da Rua Barra Grande não possuir Lei a instituindo é que veículos que buscam a localização Embutidos Donini, por exemplo, não sei por qual razão não direcionadas para Alto Barra Grande remetem para Rua Coronel Mascarenhas de Moraes, sendo que esse logradouro situa-se em outro local. Isso posto entendo que a manutenção do nome Rua Barra Grande continuaria causando transtornos, gerando confusão principalmente com a localidade Linha Barra Grande que é extensão desse trecho e a denominação Rua José Viviurka proporcionaria distinção clara entre um logradouro e outro e somado a esse aspecto homenageia-se uma pessoa que residiu na Linha Barra Grande, realizando entrega de leite de porta em porta por mais de 35 anos, sendo que após, seu falecimento sua esposa Helena Muzeka Viviurka foi homenageada pela Frisia Agroindustrial Cooperativa e CAMP como pioneiros do leite. Quando completou 18 anos, alistou-se e foi designado para servir ao Exército Brasileiro, no 1° Batalhão da Polícia , cidade do Rio de Janeiro, capital do Brasil naquela época, de 11 de junho de 1955 a 10 de maio de 1956, servindo a pátria como guarda presidencial do senhor Juscelino Kubitschek, Exmo. Presidente do Brasil na época, sendo agraciado em 10 de maio de 1956 com menção honrosa por sua exemplar conduta e marcante honestidade profissional, após o seu tempo de serviço a pátria. Todas essas informações demonstram um cidadão honroso, justo, que apesar da sua baixa escolaridade e vida simples no interior, sempre demonstrou-se digno e correto até o seu falecimento em 2005, devido a um câncer.
José Viviurka, nasceu dia 2 de dezembro de 1935 na localidade denominada Linha Ronda. Filho de Paulo Viviurka e Tecla Viviurka vindo a óbito dia 13 de junho de 2005. Aos 06 anos de idade perdeu sua mãe sendo criado pelos avós na Linha Barra Grande, uma fase muito difícil de sua vida, ou seja, quando mais precisava de sua mãe ao seu lado, não a teve e por essa razão e dificuldades naturais da época cursou apenas até a quarta série. Aos 18 anos alistou-se para servir o exército e juntamente com outros valorosos prudentopolitanos foi designado para o serviço militar no Rio de Janeiro, na época capital federal do Brasil. Teve a honra de atuar como guarda do presidente Juscelino Kubitschek e, em 1956, após um ano de serviços prestados a pátria foi agraciado com menção honrosa concedida pelo 1° Batalhão de Polícia do Exército por sua exemplar conduta e marcante honestidade profissional. Em 1962 casou-se com Helena Muzeka Viviurka com quem teve 02 filhos. Homem simples, correto, justo, com princípios e valores cristãos e temente a Deus trabalhou na roça no cultivo de feijão e milho e a mais de 35 anos foi produtor de leite e fazia a entrega de casa em casa utilizando uma charrete e orgulhava-se de entregar o produto para tantas pessoas e especialmente para prefeitos da época e os padres. Pessoa do bem que teve na realização dos filhos sua realização. Poderia faltar coisas materiais mas o cuidado e carinho por sua família nunca faltaram. Restou a saudade de alguém que em vida foi digno, honesto, trabalhador e que fez de sua fé, até no último momento de sua vida seu projeto de existência.
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