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AUTORIDADES E COMUNIDADE DISCUTEM SITUAO DA SEGURANA PBLICA
 
08/05/2014
Fonte: assessoria
Vereadores, representantes de setores da segurança, justiça e comunidade participaram da audiência.
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Audiência Pública convocada pelos Vereadores Júlio César Makuch e Marcos Vinício dos Santos, com participação de autoridades ligadas a vários segmentos da comunidade local, envolvendo segurança, comércio, administração pública e comunidade, realizada na quarta-feira, 07, serviu para discutir um problema que está se verificando ultimamente em nossa cidade e que vem gerando preocupações. Diversos casos de assaltos e pequenos furtos estão sendo registrados diariamente em muitos pontos da área central da cidade, cometidos por menores e jovens infratores. Participaram da audiência o Promotor de Justiça Adolfo Vaz da Silva Júnior, da 1ª. Promotoria da Comarca de Prudentópolis; o Delegado de Polícia Civil, Osmar de Albuquerque Júnior; o Capitão da 4ª. Companhia da Polícia Militar de Prudentópolis, Clever Anaczewski; o Presidente do Conselho de Segurança, Orivaldo dos Santos; o representante do Conselho Tutelar, Gilmar Claret; o Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Prudentópolis, Sérgio Santos Gomes;  o Procurador Geral do Município de Prudentópolis, Paulo Sérgio Guedes; além dos vereadores Adriano Cardozo, Valdir Krik, José Amilcar Pastuch e Darley Gonçalves da Rosa. Várias lideranças comunitárias e cidadãos acompanharam a reunião no Plenário da Câmara Municipal. Ao abrir o evento, o Presidente Júlio Makuch destacou a importância da participação dos representantes do setor e da comunidade interessada, em discutir um assunto que vem preocupando a todos, pelos inúmeros fatos registrados nos últimos tempos, e que precisam de ação conjunta para controle efetivo. A audiência, segundo Makuch, surgiu de inúmeras reclamações de denúncias de comerciantes e cidadãos, que, segundo alegaram em reunião anterior, realizada na câmara,  os infratores consomem produtos no interior do estabelecimento e saem sem pagar, além de entrarem em lojas e se apossarem de peças de vestuário ou produtos eletrônicos e fugirem rapidamente. O problema maior, segundo a queixa das vítimas, é que por diversas vezes solicitaram policiamento ao local e não houve atendimento da ocorrência, sob a alegação de que não havia viaturas disponíveis e policiais.  Justamente para esclarecer a questão e se cobrar melhor atendimento à comunidade, além de se levantar a situação existente na estrutura dos órgãos de segurança de nossa cidade, é que  a audiência se pautou. Alguns comerciantes alegam que já sofreram mais de quatro assaltos cometidos pelos mesmos jovens e que identificaram a presença dos mesmos em uma das ruas centrais. Em alguns casos, houve registro de violência, com disparos de arma de fogo contra a vítima que, por pouco não foi atingida. Inúmeros arrombamentos aos comércios já aconteceram, com prejuízos significativos. 
O Capitão Clever, comandante da 4ª. Companhia, apresentou um relatório amplo de todas as ocorrências registradas pelo policiamento ao longo de 2013 e primeiro trimestre de 2014, onde aponta que houve redução das ocorrências, comparando-se os dois períodos. Ao longo de 2013, tivemos 1633 ocorrências registradas pela PM, de diversas naturezas, tendo como destaque furtos, arrombamentos e roubos. Fazendo um comparativo do primeiro trimestre de 2013, que teve 713 registros, o período semelhante de 2014 apresentou apenas 403 ocorrências. Com relação a faixa etária dos praticantes dos delitos, os gráficos indicam que furtos cometidos por menores de 18 anos somaram 98, enquanto por maiores de 18 anos, alcançaram a 176. “Nós tivemos um decréscimo do número de ocorrências comparando-se os mesmos períodos de 2013 para 2014. No entanto, o que nós percebemos é que os assaltos estão com maior ímpeto e os assaltantes com ações mais arrojadas, o que acaba impactando o cidadão, que fica temeroso com relação aos fatos”, comentou o Capitão Clever.
Por sua vez, o Delegado Osmar Albuquerque Júnior comentou que inúmeros casos foram desvendados e os marginais sendo identificados e presos. Atualmente a delegacia está com 41 detentos, número muito superior à sua capacidade. Mas o trabalho está sendo feito a contento e muitas prisões acontecem após o período investigativo, quando quadrilhas são desmanteladas, como foram casos de assaltantes de chácaras em regiões do interior, e outro grupo que vinha praticando assaltos a lanchonetes e restaurantes em margens de rodovias.
O Promotor de Justiça, Adolfo Vaz da Silva Júnior enalteceu a importância do encontro, avaliando que a comunidade precisa se envolver junto aos poderes constituídos e discutir a situação, para também participar das decisões e cobrar providências. No seu entender, muitos destes assaltantes que são presos por diversas vezes, cometendo furtos seguidos, são frutos da própria sociedade que não deu amparo necessário na infância, com vagas em creches e escolas, estrutura social e familiar. Assim, tornaram-se delinquentes por traumas e desamparo ao longo do tempo, sem que todos da sociedade, como poderes constituídos, se preocupassem com a situação. Somente agora, que estão surgindo na prática dos crimes, é que surge uma preocupação com o caso, por estarem gerando apreensão no meio social da comunidade, pelas ações praticadas no crime. O Ministério Público, por sua vez, tem tomado as providências cabíveis, com decretação de 26 prisões preventivas ao longo de 2014, fora os números de prisões em flagrante registrados pelas policiais. Afora isso, ações de controle com outras infrações envolvendo menores, perturbação da ordem pública, violência doméstica, menores infratores, dentre outras estão sendo implementadas a todo momento, visando dar tranquilidade ao cidadão. Salientou que há necessidade de se dar maior estrutura ao policiamento, com mais investigadores e carcereiros na delegacia; mais homens e viaturas na polícia militar; maior estrutura aos conselheiros tutelares;  casas de apoio ao tratamento de dependentes químicos; e, principalmente, maior estrutura social pelos poderes públicos às crianças, como creches, escolas, contra-turnos, formação profissional, e até atenção nos casos de falta de estrutura familiar.
Também se manifestaram representantes das demais entidades, os quais destacaram a questão da criminalidade como uma forma geral, que preocupa e gera um certo receio dentre vários segmentos locais. Cidadãos presentes também tiveram oportunidade de fazer perguntas e comentários, geralmente enfocando casos registrados de assaltos, violência, furtos, abusos com som alto e consumo de bebidas, infrações de trânsito, dentre outros fatos.
O Presidente Makuch observou que encontros desta natureza são fundamentais para se discutir abertamente os problemas existentes, com todos os setores envolvidos. O Poder Legislativo tem como função prioritária levantar os problemas vividos pela comunidade e dar encaminhamento correto, como é o caso dessa audiência pública, onde todos puderam ouvir e  se manifestar. “O vereador é quem está mais próximo e em contato direto com o cidadão, ouvindo suas queixas e reivindicações. A partir daí, tem de buscar soluções ou encaminhamento dos fatos, e isso aconteceu nesta audiência pública, onde muitas questões da segurança puderam ser esclarecidas devidamente”, comentou Júlio.  
 

 
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Vereadores, representantes de setores da segurana, justia e comunidade participaram da audincia. Presidente Jlio Makuch destaca a importncia da audi~encia pblica para discutir os problemas da comunidade Capito da PM, Clever Anaczewski, apresenta os grficos de registros de ocorrncias
 
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