A falta de profissionais que realizam o trabalho de perícias médicas pelo Instituto Nacional de Seguridade Social – INSS – em Prudentópolis, foi cobrada pelo Presidente da Câmara Municipal, Vereador Júlio César Makuch. Através de Ofício enviado à Gerência Regional, Makuch salientou da urgente necessidade de se deslocar profissionais para realizarem o atendimento aos beneficiários que precisam do seguro quando de acidentes ou doenças que não permitem o desempenho de atividades normais, na agência local. Atualmente, o atendimento a beneficiários do INSS na região Centro-Sul do Paraná, em especial Prudentópolis, está gerando inúmeros transtornos e complicações, pela centralização dos serviços apenas nas Gerências Executivas do INSS em Ponta Grossa, Irati e Guarapuava. Há algum tempo, todas as homologações das decisões sobre os benefícios por incapacidade, ou seja, a resolução das aposentadorias por invalidez e as perícias com revisão em dois anos, somente estão sendo efetuadas por médicos de Ponta Grossa, Irati e Guarapuava, com disponibilidade de poucos profissionais, chegando até  quatro meses o período para análise das mesmas.
A Gerência de Ponta grossa está atendendo a pacientes oriundos de inúmeras agências de várias regiões, envolvendo  municípios como Ibaiti(Norte Velho), Jaguariaíva, Telêmaco Borba, Castro, Irati, União da Vitória(Sul), Pitanga(Centro), Guarapuava, Laranjeiras do Sul(Centro Oeste), além da própria Agência de Ponta Grossa. Por sua vez, a Gerência Executiva do INSS em Guarapuava, cidade com 180 mil habitantes, centraliza o atendimento de Prudentópolis, com 50 mil habitantes; Pinhão com 30 mil habitantes; Candói, com 17 mil habitantes; Goioxim, com 8,5 mil habitantes; Turvo, com 15 mil habitantes e Campina do Simão, com 6 mil habitantes, além de municípios de Reserva do Iguaçu, Cantagalo, Foz do Jordão, Pitanga, Palmital, Laranjal, Santa Maria do Oeste, Boa Ventura do São Roque, Virmond, Rio Bonito do Iguaçu, Porto Barreiro, Nova Laranjeiras, Espigão Alto do Iguaçu, Marquinho e Quedas do Iguaçu e Mato Rico, com uma população estimada em quase 250 mil habitantes, o que sufoca o sistema.
Por sua vez, esse atendimento aos pacientes de nossa cidade, deslocados para Ponta Grossa, Irati e Guarapuava, está gerando um verdadeiro caos aos que necessitam de benefícios do INSS, geralmente pessoas enfermas, idosos, e gestantes, muitas vezes com situação financeira delicada e que precisam se deslocar nessa distância, por várias vezes, para pleitear o seu direito legal. Dessa forma Júlio solicitou informações de parte do INSS, sobre os motivos da falta de profissionais para esse atendimento na agência de Prudentópolis e da necessidade do deslocamento dos pacientes para outros centros para perícia, já que a agência local está funcionando apenas como posto de atendimento, sendo que sua estrutura foi implementada para atuar como agência, envolvendo um prédio amplo e estruturado para esse fim. Abaixo, o Ofício encaminhado pela Presidência da Câmara, ao INSS:

Gabinete da Presidência

OFÍCIO Nº. 035/2013

     Prudentópolis, 18 de fevereiro de 2013.

    PREZADOS SENHORES:

    O atendimento a beneficiários do INSS na região Centro-Sul do Paraná, em especial Prudentópolis, está gerando inúmeros transtornos e complicações, pela centralização dos serviços apenas nas Gerências Executivas do INSS em Ponta Grossa, Irati e Guarapuava. Há pouco tempo, todas as homologações das decisões sobre os benefícios por incapacidade, ou seja, a resolução das aposentadorias por invalidez e as perícias com revisão em dois anos, somente estão sendo efetuadas por médicos de Ponta Grossa ou Irati e Guarapuava, com disponibilidade de poucos profissionais, chegando até a quatro meses o período para análise das mesmas. Os pacientes não chegam a ser examinados na sede da Gerência, ocorrendo apenas a verificação de perícias no sistema. Houve casos de pacientes cuja aposentadoria foi homologada já depois de mortos, enquanto outros são chamados para exames físicos
A Gerência de Ponta grossa está atendendo a pacientes oriundos de inúmeras agências de várias regiões, envolvendo  municípios como Ibaiti(Norte Velho), Jaguariaíva, Telêmaco Borba, Castro, Irati, União da Vitória(Sul), Pitanga(Centro), Guarapuava, Laranjeiras do Sul(Centro Oeste), além da própria Agência de Ponta Grossa. Por sua vez, a Gerência Executiva do INSS em Guarapuava, cidade com 180 mil habitantes, centraliza o atendimento de Prudentópolis, com 50 mil habitantes; Pinhão com 30 mil habitantes; Candói, com 17 mil habitantes; Goioxim, com 8,5 mil habitantes; Turvo, com 15 mil habitantes e Campina do Simão, com 6 mil habitantes, além de municípios de Reserva do Iguaçu, Cantagalo, Foz do Jordão, Pitanga, Palmital, Laranjal, Santa Maria do Oeste, Boa Ventura do São Roque, Virmond, Rio Bonito do Iguaçu, Porto Barreiro, Nova Laranjeiras, Espigão Alto do Iguaçu, Marquinho e Quedas do Iguaçu e Mato Rico, com uma população estimada em quase 250 mil habitantes. Esse atendimento dos pacientes de nossa cidade, deslocado para Ponta Grossa, Irati  e Guarapuava, está gerando um verdadeiro caos aos que necessitam de benefícios do INSS, geralmente pessoas enfermas, idosos, e gestantes, muitas vezes com situação financeira delicada e que precisam se deslocar nessa distância, por várias vezes, para pleitear o seu direito legal. Assim sendo, solicitamos informações de parte do INSS, sobre os motivos da falta de profissionais para esse atendimento na agência de Prudentópolis e da necessidade do deslocamento dos pacientes para outros centros para perícia, já que a agência local está funcionando apenas como posto de atendimento, sendo que sua estrutura foi implementada para atuar como agência, envolvendo um prédio amplo e estruturado para esse fim.
 Sem mais para o momento, agradecemos a atenção. Atenciosamente,

       JÚLIO CÉSAR MAKUCH
      PRESIDENTE

 
À
GERÊNCIA REGIONAL DO INSS
PONTA GROSSA
PARANÁ