Como acontece periodicamente, em datas pré-determinadas, o Setor de Planejamento da Prefeitura Municipal de Prudentópolis realizou na Câmara Municipal, na quarta-feira, 28, Audiência Pública para avaliação do cumprimento das metas fiscais do terceiro quadrimestre de 2011, envolvendo a Administração Municipal. Apresentado pelo assessor Ney Pereira Martin, a audiência apresenta o cumprimento das metas traçadas no período de janeiro a dezembro, envolvendo a receita e despesa total, bem como o resultado orçamentário, indicando superávit ou déficit; aborda o orçamento consolidado, com o percentual realizado até dezembro de 2011, onde constam os valores, incluindo as dívidas consolidadas, fundada interna (que prolonga-se por mais de doze meses) e as de operações de crédito, além de precatórios, ativo disponível, restos a pagar processados e haveres financeiros. Também mostra em quanto ficou a receita corrente líquida do ano, e limites que podem ser atingidos e devem aplicados em respectivos setores. Acompanharam esta explanação o Presidente da Câmara Municipal, Vereador Canderoi Mainardes Filho, o Vereador Luciano Marcos Antonio, a Assessora Contábil Mary Elizabeth Macohon, além dos assessores da área administrativa do Legislativo. Segundo Ney Martin, houve um superávit na arrecadação municipal de Prudentópolis neste ano de 2011. Da previsão inicial das receitas da prefeitura, inseridas na Lei do Orçamento  Anual, em dezembro de 2010, no valor de R$ 49,9 milhões, ao final de dezembro de 2011, o valor realizado alcançou a R$ 57,7 milhões, com um superávit de R$ 7,8 milhões. Quanto ao demonstrativo de índices, a despesa com pessoal, que deve atingir, por lei, no máximo 54% da receita corrente líquida, a prefeitura chegou em dezembro de 2011, com um valor de 47,66 %, o que equivale a R$ 26,8 milhões; as despesas com Educação, que devem ter aplicação de no mínimo 25% no Exercício, alcançaram 25,63%, ou R$ 43,1 milhões; na área da Saúde, onde o mínimo das despesas devem ficar em 15%, o montante chegou a 19% ou R$ 8 milhões. Com relação à dívida consolidada do Município, em 31 de dezembro, os valores mostram uma Dívida Consolidada, as que são pagas por mais de doze meses, de R$ 2,4 milhões; Dívidas de Operações de Crédito em R$ 2,3 milhões, e Precatórios, em R$ 140 mil; Quanto aos Restos a Pagar Processados, que envolvem as despesas gerais e contínuas, incluindo pessoal, o valor alcançou a R$ 4,7 milhões. No entanto, conforme o demonstrativo, há um Ativo Disponível, ou seja, em contas bancárias, de R$ 4,9 milhões. Conforme explanou o Assessor de Planejamento nesta Audiência, o superávit de mais de sete milhões de reais, registrado ao final do exercício, possibilitou um certo equilíbrio nas finanças municipais.